Mesmo com o diagnóstico pronto, falta orientação aos pais para lidar com esse modo distinto de perceber, sentir o mundo e de se comunicar
Para milhões de famílias brasileiras com portadores do espectro autista, há poucos motivos para tranquilidade e numerosas razões para queixas e reclamações. Estamos muito atrás do Primeiro Mundo, por exemplo, no que se refere tanto ao diagnóstico quanto ao tratamento do autismo.
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No Brasil sobra incompetência e falta qualificação aos profissionais da neurologia e da psicologia, em regra geral, para identificar os sintomas básicos desse espectro nas crianças.
É comum uma criança manifestar vários sintomas típicos de autismo infantil, mas os especialistas em comportamento consultados pelos familiares aflitos para entender a causa de o filho se comportar de modo tão diferente recebem como resposta:
“Ele é normal”,
“O tempo dele só é diferente”, “Não tem nada de errado com ele”, e tudo após uma análise demasiado rápida e superficial, como é de praxe nesses “experts” que não receberam o treinamento básico para identificar os sinais essenciais de autismo para minimamente transmitir um sinal de alerta aos pais.
É comum uma criança manifestar vários sintomas típicos de autismo infantil, mas os especialistas em comportamento consultados pelos familiares aflitos para entender a causa de o filho se comportar de modo tão diferente recebem como resposta:
“Ele é normal”,
“O tempo dele só é diferente”, “Não tem nada de errado com ele”, e tudo após uma análise demasiado rápida e superficial, como é de praxe nesses “experts” que não receberam o treinamento básico para identificar os sinais essenciais de autismo para minimamente transmitir um sinal de alerta aos pais.
Isso obriga muitos pais brasileiros de autistas a terem que viajar ao exterior para enfim poderem receber o tão valioso e necessário diagnóstico.
Isso quando eles têm condições financeiras para tal. Mesmo com o diagnóstico pronto, falta orientação aos pais para lidar com esse modo distinto de perceber, sentir o mundo e de se comunicar.
Faltam no Brasil escolas especializadas para os autistas ou atendimento diferenciado nas escolas ditas “normais”. E nem se cogita elaborar um código específico voltado para a deficiência para garantir a esses cidadãos e seres humanos os direitos de que tão desesperada e absolutamente carecem.
Recentemente, a novela “Amor à vida” introduziu o tema do autismo no horário das 21h, pena que sem muita pesquisa. Ainda precisamos avançar — e muito — contra essa situação trágica que requer rápida e urgente solução.
Informações: O Informações: O Globo
Secretaria Executiva da Rede Nacional Primeira Infância Ifan - Instituto da Infância
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As ilustrações foram feitas pelas crianças: Aruã e Lia de Abreu Santos e Pedro Maia Marcilio.
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