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sexta-feira, 18 de março de 2016

EVOLUÇÃO


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SeaWorld não reproduzirá mais orcas, mas o fim da exploração animal nos parques está longe

Orcas continuarão em cativeiro por décadas.


Ainda em busca de minimizar a má fama que ganhou após o lançamento do documentárioBlackfish – Fúria Animal (2013), o SeaWorld declarou que não vai mais reproduzir orcas. O documentário, que denuncia os maus-tratos às orcas na rede de parques, está disponível no Netflix.
O SeaWorld tem atualmente 29 orcas em cativeiro e uma delas está grávida, portanto, ainda haverá um nascimento, que deverá ser o último. Em nota divulgada nessa quinta-feira (17), a rede declarou que não soltará as suas orcas na natureza porque, segundo eles, os animais não sobreviveriam.
Ainda que a notícia seja um passo importante, o fato de não haver mais reprodução no SeaWorld está longe de significar que a empresa esteja realmente preocupada com os animais. As críticas agressivas e a constante queda de público têm levado a administração do SeaWorld a tomar atitudes antes impensadas, como deixar de reproduzir o animal que é o símbolo dos parques.
As 30 orcas que o SeaWorld manterá, contando com o bebê que vai nascer este ano, poderão viver ainda durante décadas e a empresa não tem a intenção de deixar de explorá-las para o entretenimento. Eles pretendem, contudo, exibí-las ao público como em um zoológico, e não em shows performáticos.
E sobre as centenas de golfinhos, pinguins e outros animais marinhos usados para os shows, o SeaWorld não declarou nada, ou seja, tudo continua como antes para esses animais. A não visitação dos parques é o que realmente fará a empresa a deixar de explorar os animais.

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